Síndrome do Pânico

o medo de ter medo!
A síndrome do pânico é um problema sério que requer muita atenção e cuidado por parte de pais, parceiros e educadores.
Para entender melhor o que é a síndrome, todos nós temos um conjunto de mecanismos de “alerta” chamados neurotransmissores que são acionados quando nos deparamos com algo que envolve risco. Na crise do pânico, esses mecanismos são acionados desnecessariamente, mesmo sem perigo iminente.
É como ter um despertador que toca na hora errada. É um desequilíbrio químico de serotonina e noradrenalina que faz com que a crise aconteça e provoque sintomas extremamente desagradáveis e incontroláveis, como: tensão muscular, palpitação, tontura, náusea, boca seca, dificuldades na respiração, sensação distorcida da realidade, terror – sensação de que algo horrível irá acontecer, medo de perder o controle, medo de morrer, entre outros.
Uma crise de pânico dura poucos ou muitos minutos e é uma das situações mais terríveis que podem acontecer a alguém. A experiência pode se repetir sem o tratamento adequado. Além disso, existe o medo de uma nova crise, o terrível medo de sentir tudo novamente que toma conta das pessoas e é chamado de transtorno de pânico.
Quem lida com o problema, passa a desenvolver medos irracionais, chamados “fobias” em lugares habituais como supermercados ou elevadores. Quando este sentimento se agrava, a pessoa pode chegar a se isolar em casa e não sair mais para nada (agorafobia).
A família se desespera, se vê de mãos atadas e não sabe como ajudar porque vê o ente querido ou amigo deixar de freqüentar a escola ou trabalho, ficar apavorado até mesmo dentro da própria casa, sem conseguir ficar sozinho.
Não há idade certa para sofrer de pânico, mas sabe-se que há maior incidência em adultos jovens e do sexo feminino.
O caminho é buscar ajuda profissional. Médicos e psicólogos sabem como lidar com a questão e auxiliar não só o “doente”, mas seus parentes também.
Se você sofre de pânico ou conhece alguém que sofra, saiba que há muitas possibilidades de controle e até de cura, mas é essencial buscar o tratamento adequado!


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